segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Bem
Ele é diferente, não sei explicar direito. Mas um diferente bom, me excita, me faz bem, me faz sorrir e querer ele para mim. Um diferente que me faz o admirar. E se ele não fosse assim, não teria me conquistado. Não gosto do que é comum, do que é convencional, mas ele me faz sentir a brisa no meio de todo esse temporal. Parece clichê, e é, mas eu gosto dele não porque eu não tô fazendo nada e quero alguém para conversar, ou por causa da carência. Eu gosto do que ele é. Queria poder diminuir esses empecilhos entre nós e guarda-lo dentro do meu abraço. Nós temos essa mistura de acabamos de nos conhecer, e nos conhecemos há uma vida. Existe uma intimidade cotidiana, confortável, segura e sincera. Sinto que ele me entende mesmo quando nenhum outro alguém o faz. E quando não entende, ele me acolhe mesmo assim. Pode ser que a gente não dê certo e mais para frente cada um vá para um lado, mas o presente é agora, e eu o quero para ser abrigo, morada. Amanhã a gente pensa no resto — mas espero que amanhã também seja assim. Sinto vontade de dividir todas as coisas leves da vida com ele, sentar na varanda, apoiar a cabeça no seu ombro e o ouvir falar das coisas fáceis e boas, das ruins e difíceis. E no meio de toda essa bagunça perceber que apesar da maldade do mundo ainda me entristecer, ele já não me pesa tanto, porque eu o tenho ao meu lado.
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