Sobreviver. A gente vive sem tanta coisa, mas crê que precisamos delas. Talvez por necessidade, apego, luxúrias ou hombridade. Quem poderá saber. Pode ser uma camiseta, lembrança, um carro, um livro, um momento, uma pessoa, ou finanças. Tu as de saber. Um sábio homem disse, vaidade por vaidade, tudo é vaidade. Minha maior vaidade foi um dia ter tido você. Soube que realizou seus sonhos, está com à vida formada. Encontrou alguém melhor que eu. Melhor talvez porque ela te fez ficar, algo que sempre fugiu. Do amor. Eu quis insistir, mas amar também é deixar partir. Você sabe meu bem, nunca desejei nada além do melhor para você. Sempre desejei te ver feliz, realizado, sem aquele rancor no coração que um dia alguém te feriu. Nosso amor pode ter sido uma brisa no verão, mas também pode ter sido como a rotação da terra no sol. Para sempre. Só queria te lembrar que isso nunca acabou. Mesmo depois de tantos anos e distantes, esse elo sempre nos ligou. Quem sabe um dia eu também encontre alguém. Mas meu primeiro amor, independente de todas as pessoas que passaram em minha estação, ele sempre será seu. Todos os dias lembrei de você, das suas doces palavras, porque você nunca foi dos melhores para externar sentimentos, mas eu sei o quanto me amou. Eu fui uma garota de sorte. Me conforto em ter sido amada por você. Porque amar é paz, não confusão. Amar é chorar, mas também sorri, ainda que o sorri do outro não seja teu. E foi assim, nas idas e vindas, brigas e reconciliações, eu percebi, nosso amor era nobre enquanto
existiu. Nada pode ser comparado a amizade leal. Cuidado, desejo, bondade, longanimidade. Existiu erros? Talvez! Somos dotados de defeitos. Mas foi verdadeiro, sem traição. Tudo virou memória. Quem poderia saber? Mas existiu. Nunca se esqueça de mim, eu não faço teatro, você já me conhece. Seja sempre feliz meu amor, te levo comigo, dentro do peito. Nunca me esquecerei de você.
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