sábado, 27 de agosto de 2016

Laços

Me encontro aqui mais um noite, pés descalços e cabeça na lua. Leio e releio nossas conversas na caixa de e-mail. Sorrio, sinto saudades... Me apego aos seus "eu te amo muito, meu amor" que encontro escrito. Releio em voz alta como se estivesse ensaiando as falas de um filme dos anos 70, e nesse momento as lágrimas escorrem no meu rosto. Ao fundo, nossa música cantarola na vitrola. Planos de uma vida, promessas que ainda serão vividas. Como a gente se combina, amor. Estamos entrelaçados como fitas no papel de um presente, que por vez parecem dois, mas são metros de um enfeite só. A gente se entende, compreende, briga, implica, complica, mas a cada dia nosso sentimento triplica. Quero você de todo jeito e nunca só pela metade. Meu senhor rabugento que nem tão pouco ainda chegou na flor da idade. Compreendi, que tu me fazes querer ser melhor todos os dias, tu me motivas, tenho tanto orgulho de ti. És belo amar as qualidades e defeitos do teu parceiro, talvez um dia eu chegue ao estado perfeito. Por você, por mim, por nós. Teus olhos me dizem "te amo". Meu amor por você não dói com pesar, é de um modo que dia após outro chego ao um novo patamar e compreendo as escrituras sagradas o quão importante é esperar, amar. Lírico dos anjos, te sinto mesmo distante. Como uma casa que entramos e nos comprometemos a não partir, podemos viajar o mundo, mas nossa promessa de estarmos juntos mesmo que não estivermos, sempre estará aqui.

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