sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Memórias
Amar ás vezes dói, é tão difícil que sufoca a gente. Amar é complicado, mas também sei que é a única coisa que nos faz sentir vivos. Amar. Vamos construir nossas vidas e guardar este amor numa caixinha de memórias, registrar como fotos em na nossa lembrança para que a gente nunca se esqueça, e que o tempo nunca apague. Encontrei seus bilhetes no fundo de minha gaveta, sua letra de garrafa, e ainda tem o cheiro amadeirado do seu perfume. O primeiro retrato que tiramos juntos, nos dois abraçados, nossos olhos de encontro, eu amo quando você sorri com esses olhos puxados. O amor é paz em meio à guerra, calmaria na tempestade. O amor remenda os corações feridos, cura a alma. Lembre-se disso em cada pedaço seu, é isso que levaremos conosco quando partimos. Nós mantemos nosso amor vivo, memórias de nós dois, como uma moldura de Picasso, sem corações partidos, o tempo está a nosso favor, hoje e sempre. E se um dia você me ferir, tudo bem, algumas vezes as palavras machucam. Mas dentro das páginas desse livro, você sempre me abraça, me conforta, me dá um beijo na testa, e nunca me deixa partir. Uso a medalha que você me deu, bem perto do meu coração, te mantendo no fundo de minha alma. Quando você estiver longe, me lembrarei do seu beijo quente, me puxando contra seu corpo, suas mãos passeando pelo meu, e meus sussurros dizendo o quanto te desejo e te amo. Eu ainda estou aqui, me espere, estou voltando, por nós dois, para todos os nossos anos.
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