domingo, 29 de abril de 2018
Afabillidade
E você que chegou com tua afabilidade e cativou um espaço terno em meio peito.
E que tu nem deves saber o bem que me faz ao passar dois minutos do teu dia exprimindo qualquer assunto aleatório que possamos ter.
E que você nunca reparou o fúlgido dos meus olhos quando estás por perto.
Eu só sei que isso me faz bem, e, por me fazer bem, espero que sejas crescente.
Se não for, eu te agradeço por ter sido um ser humano o suficiente bom para despertar as borboletas adormecidas.
E que a gente perde muito tempo tentando ver plural no singular, e uma hora percebe que afeto é simples, e não dá para encobrir isso.
Eu comecei a automaticamente olhar para o céu todas as noites.
A me encantar com pequenos detalhes.
Comecei a ouvir tua voz repetidamente nos áudios.
Comecei a sorrir quando chegava uma notificação sua, ou até mesmo rir das suas piadas nada engraçadas.
E foi assim que eu percebi, eu me encantei por ti.
E que tem sido magico o jeito que sorrio, há muito tempo eu não sentia isso.
É como se em um minuto eu fosse a saturno e voltasse.
E isso nem é poesia, é o efeito que tens causado aqui.
É uma energia tão gostosa que até de olhos fechados me sinto confortável.
Eu vou inventar uma desculpa só para ir te ver, e te contar o bem enorme que tu me faz.
E se tu deixar, eu vou cuidar de ti como o campista cuida de um campo de girassóis.
E se você ficar, seria para ti tudo que eu sempre quis que alguém fosse para mim.
Farei do meu abraço lar. Só para você morar.
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