terça-feira, 12 de julho de 2016

Pessoa singular

Tu tens o tom, um musical de Beethoven, arranjo em notas altas, que jamais ouvira. Tu és o sol, das 08:00am, aquece a pele, reflete nos olhos, expendido ao admirar. Tu és a chuva, forte em vigor, inunda os rios, desatando à correnteza, enche à fortaleza. Tu tens um doce, amargo ao início, saboroso, adocicáveis ao paladar. Tu tens um perfume, de madeira no ar, suave na pele, tocante ao inspirar. Tu és a noite, escura e acolhedora, revela segredos, lunar misterioso, desejos e magia. Tu és a árvore, frutos, seringueira, traz vida, beleza e raiz. Tu és o olhar, espelhos de luz, reflexo da alma, intenções do coração. Tu és o silêncio, calmaria, revelador, dois em um, sábio quem o traduz. Tu tens o dom, dádiva querida, amor divino, lírico aos anjos,  expressado vivido, uma única vez. Tu és a razão de ser apenas um. Tu és  único. Ninguém comparável. Jamais visto. Nunca sentido. Tu és tu.

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