sábado, 21 de outubro de 2017
Fidúcia
Eu vou chamar o mundo de nossa casa, a terra em que nossas raízes podem crescer. Mesmo que as tempestades nos puxe e empurre, esse lugar é nosso lar. Um dia, quando tivermos, talvez, 89 anos, nós iremos contar as nossas histórias. Anos quarenta a noventa, todos os anos, e aprender com o que restou. E assim como uma obra de arte. Eu quero ser mais gentil, sejam gentis. Ouçam a voz do coração. Que seja como porta, abram e deixem a luz e a esperança entrar. Abriguem a caridade como madeira ao longo do tempo. Chore, sorria, cultive. Seja feito de paz. Mesmo um pouco quebrado, pelos anos maus, se renovem, como a águia, sempre um pouco mais nova. Nós somos o impacto e a lógica. Capaz de mais do que imaginamos. É verdade que nossas cores desbotam com a idade, silenciosamente, nossa pintura racha, mas iremos achar a vida, e a vontade que precisar para repintar e reconstruir todos os dias. Que o medo seja menor que a poeira neste mapa. Seja fé. Seja amor. Pois está a melhor coisa que temos.
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